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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

MAS, QUE PRAGA...HEIN?!



 MAS, QUE PRAGA...HEIN?!
Êxodo 5: 1-5


    A narrativa das pragas começa com Moisés indo até faraó e dizendo para que esse libertasse o povo para adorar a Deus no deserto, e é claro, a resposta foi a negativa de faraó em deixar o povo ir.
    O motivo da negativa de faraó era muito óbvia, pois todo o povo de Israel era mão-de- obra escrava do Egito, deixa-los ir significaria a perda dessa mão de obra "barata", para as empreitadas egípcias.
    Ao sair da presença do Senhor no monte Horebe, local esse onde Deus aparecera a Moisés na sarça, ele encontra-se com Arão (cujo Deus já havia lhe falado) e seguem para o Egito com a incumbência de libertar o povo. O encontro com Arão se deu em razão de Moisés ter dado a desculpa de não saber falar, de não ser eloquente, ou coisa que o valha.
    Assim, Moisés e Arão vão até os principais anciãos de Israel e lhes falaram e fizeram os sinais que Deus havia dito, creram e adoraram. O povo agora estava convicto que Deus os livraria de lá.
    Então Moisés e Arão vão e se apresentarem a faraó, e ao receberem a negativa do pedido (como Deus havia lhe falado) faraó aumenta a carga de trabalho dos hebreus. Antes de Moisés dirigir-lhe a vontade de Deus, os hebreus escravos tinham palha para fazerem os tijolos, porém, agora além de fazerem os tijolos tinham que pegar restolho em lugar da palha para fazer os tijolos. A carga de trabalho havia sido aumentada, contudo, a produção deveria ser a mesma.
    É claro que com muito mais trabalho, os hebreus não deram conta de realiza-lo, e por isso, os capatazes hebreus eram açoitados cada vez mais pelos superintendentes de faraó.
    Os capatazes dos hebreus foram até faraó e disseram-lhe que sem os egípcios derem palha para os tijolos eles não conseguiriam fazer o trabalho que antes faziam. O faraó, nem quis saber, e mais ainda deu um motivo, o trabalho foi aumentado por que os hebreus estavam dando ouvidos a Moisés e a Arão, com aquela história de deixar o povo ir embora. E faraó permaneceu com a sua palavra de que os hebreus fizessem o serviço mesmo sem que os egípcios dessem a palha, pois os hebreus deveriam procura-la.
    Das duas opções, uma. Moisés era um mentiroso e Deus era mais mentiroso ainda ou Moisés estava realmente falando em nome de Deus e o Senhor preparava a libertação do povo. É lógico que o povo decidiu acreditar na primeira opção e os capatazes hebreus encontrando Moisés lhes mostraram sua insatisfação.
    A situação, portanto, era essa: O povo sofria mais, sob o jugo de escravidão, com os egípcios e o suposto libertador do povo, estava mais uma vez desacreditado que nunca... mas Deus mudaria a história...
    Moisés fala com Deus e mostra sua inquietação e Deus, de novo, resolve falar para Moisés que libertaria o povo e Moisés pela segunda vez vai até faraó, agora não com palavras, mas com atos que mostrem que Deus realmente o enviou e começam as maravilhas de Deus diante dos olhos de faráo.
 Veja o que há de mais interessante em todas essas pragas.

    A primeira praga (rio em sangue) foi o rio transformar-se em sangue. É claro que não era sangue de verdade, mas é referência à cor vermelha (sangue) que o rio adquiriu após Arão encostar o seu bordão nas águas do Rio. Muitos céticos tem falado que essa maravilha de Deus, não é verdadeiramente sobrenatural. Alguns levam em consideração a argila vermelha que desce das terras altas da Etiópia (onde nasce o Nilo) no tempo das cheias do Nilo, outros relacionam a coloração às algas vermelhas comuns em algumas partes do Nilo. Tais hipóteses devem ser descartadas no nosso estudo, tendo em vista a relação do povo egípcio com o Nilo, a proximidade dos palácios reais (Ex 2: 5; 7:15) construídos, em parte, por Ramsés II, o transporte e o comércio ser feito basicamente por ele, fonte de recursos hídricos para a agricultura e pecuária estar relacionada ao rio. É muito improvável achar que um rio de tamanha importância para os egípcios não tivesse as suas alterações, sejam elas relacionadas ao volume de água (no caso das cheias) ou coloração (no caso da argila ou das algas-marinhas), causado espanto para o faraó e seus súditos enquanto a água se transformava em "sangue". É claro que os egípcios conheciam as mudanças no aspecto do rio, ele era o sustento do Egito. Além de ser de grande importância para o Egito era também venerado como um deus chamado Hapi.  O que acontecia ali era algo fora do comum e inesperado pelo faraó, pois não acontecia com a frequência a que os egípcios estavam acostumados. Por isso, os magos do Egito tentaram realizar o mesmo feito, mostrando à faraó, que o que Moisés e Arão estavam fazendo nada mais era do que aquilo, que os próprios magos, e consequentemente, os deus egípcios também faziam.
    Um outro motivo da transformação das águas em sangue, ser algo fora do comum, era que todos os peixes do rio haviam morrido e todas as águas de afluentes do Nilo, lagoas, reservatórios, canais e por consequente, toda água em vasos de madeira e de pedra estavam contaminados. O problema da água foi tão grande que os egípcios precisaram cavar nas proximidades do Nilo para poderem beber água. Sete dias se passaram...

    A segunda praga (rãs) do Egito foram as rãs, essa (e outras pragas) foram decorrências da primeira, ou seja, do rio "morto".
    Com a grande quantidade de peixes mortos a população de sapos e rãs, saíram dos rios e se deslocavam para a cidade dos egípcios. O rio, literalmente, produziu rãs (Ex 8: 3), que também estavam relacionadas a uma divindade egipcia chamada Heqet, a deusa da fertilidade, da vida e da ressurreição.
    Note uma característica importante, todas rãs respiram através de sua pele, por isso, elas precisam ser mantidas úmidas, razão pela qual o seu habitat ser as margens dos rios. Com a "morte" do rio as rãs já não podem permanecer lá e saem das suas margens em direção as casas dos egípcios. Dando origem a segunda praga: rãs. É claro, que querendo mostrar a "superioridade" dos deuses egípcios os magos de faraó também "produziram" rãs com seus encantamentos, mas isso, de nada ajudava o Egito a resolver o problema. Note o sobrenatural de Deus mais uma vez... embora o rio estivesse "morto", as rã que apareceram foram sobremaneira numerosas, além do que o rio podia "prover". Isso mostra o sobrenatural de Deus agindo de forma natural. Assim, faraó começa a se preocupar com a praga e manda chamar Moisés e Arão, pedindo que os dois orassem a Deus, para que a praga se retirasse do Egito, e assim, faraó deixaria o povo ir.
    Assim eles fizeram, oraram a Deus e as rãs ficaram somente no rio. Mas como as rãs ficaram no rio, se o rio estava vermelho e morto? Alguns estudiosos dizem que o que a causa da vermelhidão do rio, aconteceu po conta da ruptura de bolsões de gás subterrâneos ao Nilo. Uma espécie de gás férrico (Fe) e dióxido de carbono (CO2) que ao se romperem se misturam com a água e formam óxido de ferro (FeO) e monóxido de carbono (CO). O óxido de ferro é o material que se forma no processo de corrosão do ferro, criando no metal uma cobertura avermelhada. O monóxido de carbono (também conhecido como ácido carbônico) tornou o rio extremamente ácido, matando os peixes pela alta concentração de ferro e alta acidez. Exatamente o que aconteceu com o Nilo.
    Mas como as rãs ficariam somente no rio? O Nilo deságua no mar. Note o que diz o versículo 25 do capítulo 7: "... se passaram sete dias, depois que o senhor feriu o rio..." Quando as rãs começaram a aparecer já faziam sete dias que o rio havia sido ferido, tempo suficiente para todo o óxido de ferro ser dissipado em direção ao mar, e para tanto não parecendo absurdo, que as rãs saiam do Nilo. Conforme o pedido de faraó o rio deixou de dar rãs e as que já haviam saído do rio para as cidades longe do rio (que eram extremamente secas - característica do climática do Egito) todas as rãs iam morrendo, e se juntavam aos montões que cheiravam muito mal. Por Deus ter aliviado a praga sobre o Egito, faraó se recusa a deixar o povo ir como prometera.

    A terceira praga (Piolhos) foi a de piolhos que infestavam pessoas e animais. A palavra original para piolhos é ken (#H03654), e significa mosquitos ou enxame de mosquitos, provavelmente o mosquito Anopheles, transmissor da malária ou o aedes egipti (Aedes - odioso, Egipti - Egito) transmissor da dengue, mosquitos típicos das regiões subtropicais como o é a região do Nilo e do nordeste africano.
    Perceba que o mosquito era tanto parasita de homens como de animais o que torna a possibilidade de serem esses os mosquitos referenciados muito plausível. O grande mistério aqui é que Moisés e Arão sabiam exatamente o momento em que esses mosquitos apareceriam, mostrando assim a pré ciência de Deus sobre os acontecimentos naturais. Os magos do Egito tentam reproduzir os mosquitos, porém, agora sem sucesso. Os magos reconhecem que Deus permitiu tais fatos. E faraó continua irredutível!

    A quarta praga (moscas) provavelmente acontece em virtude da grande quantidade de rãs mortas e agora em maior estado de putrefação na terra do Egito, isso atraiu grande quantidade de moscas, que carregam consigo grande números de doenças. A princípio não parece muito sobrenatural essa relação de animais mortos e um grande enxame de moscas, e realmente não há nada de sobrenatural nisso tudo. Porém, a Bíblia diz que havia moscas em todos os lugares, exceto na terra de Gósen onde habitava o povo de Deus. Note o cuidado em Deus em preservar o povo das doenças causadas pelas moscas e pelas rãs mortas, apenas onde habitava o seu povo.
    Faraó começa a se preocupar com tudo aquilo que o Egito estava passando, e chama Moisés e Arão para que lá mesmo, no Egito, os hebreus oferecessem o sacrifício ao seu Deus. É claro que faraó tinha duas coisas em mente, a primeira, se livrar de grandes problemas que ele tinha enfrentado até ali, e a segunda era perder a sua mão de obra escrava.  Moisés e Arão se negam a adorar a Deus no Egito, assim, faraó promete libertar o povo se as moscas se fossem. E desse jeito, Deus o fez... porém, faraó de novo, se nega a deixar o povo ir.

    A quinta praga (doenças nos animais) deu-se também em virtude da negativa de faraó não deixar o povo ir, assim doenças atingem apenas os animais egipcios. Provavelmente as doenças eram oriundas das rãs em decomposição e das moscas atraidas por essas rãs, ou quem sabe, oriundo dos mosquitos (traduzidos por piolhos). Fato é que, todos os rebanhos de faraó foram mortos. Como na praga anterior isso não tem nada de sobrenatural, porém, os rebanhos foram mortos, exceto os rebanhos dos israelitas. Mais uma vez, Deus mostra cuidado em zelar pelo seu povo.

    A sexta praga (tumores) parece ainda ser uma extensão das duas anteriores, pois os seres humanos, podem ser assolados com as doenças oriundas dos mosquitos, das rãs e das moscas. Entretanto, perceba que ela apenas aconteceu quando Moisés atira cinzas para cima. Se levarmos em consideração que isso aconteceu poro conta das pragas anteriores, não haveria, mais uma vez, nada de sobrenatural, porém, os tumores nos egípcios da corte e nos magos de faraó apareceram de forma instantânea, mostrando a faraó, exatamente o que Deus quis mostrar para Moisés quando apareceu para ele no monte Horebe, quando primeiro torna sua mão branca como a de um leproso e depois a restaura ao seu estado original. O acontecimento foi feito na presença de faraó, não para demonstrar que aquilo era natural por causa dos acontecimentos passados, mas que tinha um efeito sobrenatural. Porém, faraó ainda está irredutível quanto a sua decisão.

    A sétima praga (chuva de pedras) foi singular e mostra o poderio de Deus sobre os acontecimentos além do que os olhos podem ver. Moisés prediz que caso faraó não deixasse o povo ir, cairia uma chuva de pedras e fogo como nunca antes se vira no Egito. Faraó, pelo visto, não deu muito crédito à mensagem, diferente de alguns de seus oficiais, mas, o que está por detrás da chuva de pedras e fogo? Estudiosos relacionam a chuva de pedras a um evento ocorrido em uma ilha ao sul da Grécia chamada de Ilha de Santorini, onde aconteceu a chamada Erupção Minóica de Santorini, uma das maiores erupções vulcânicas já registradas sobre a Terra (Ex 9:18). Em 2006, especialistas calcularam a erupção de Santorini como tendo um volume de ejeção projetado em 100 km³. Para se ter uma ideia da magnitude dessa explosão, a pluma vulcânica, que é a altura que a fumaça da
explosão vulcânica pode chegar, a de Satorini chegou à aproximadamente 40 km de altura, os fragmentos dessa explosão, são capazes de atingir a estratosfera, local onde ficam localizados, hoje, os satélites de comunicação. É como se com uma única explosão pudéssemos colocar um objeto até a altura da estratosfera, feito esse realizado apenas pelos mais modernos foguetes à jato.
    Essa explosão vulcanica de Santorini, lança pedras até além do Delta do Nilo no Egito, causando dessa forma, uma chuva de pedras incendiárias que quando lançadas aproximadamente à altura da estratosfera parecem uma chuva de pedras e fogo caindo sobre o Egito.
    Aqui, também, não há nada de sobrenatural um vulcão em erupção, pedras de fogo caindo como chuva, exceto pelo fato de Moisés saber o horário exato do que aconteceria a quilômetros de distância dali. E outro fato ainda mais sobrenatural é aquilo que já vimos anteriormente, todo o Egito foi assolado, os animais e as plantações do Egito foram devastadas, árvores foram derrubadas, apenas o que não havia brotado, foi "poupado" (trigo e cevada). Enquanto isso em Gósen, onde estava o povo de Deus, nada acontece.
    De novo faraó roga a Moisés que faça cessar a chuva de pedras, que ele deixaria o povo ir. Moisés assim o faz. Porém, faraó mais uma vez mente. E é irredutível!

    A oitava praga (gafanhotos) foi mais uma vez uma resposta à negativa de faraó. Já cansados com tamanha destruição do Egito os oficiais de faraó encurralam o rei e diz para deixa-los ir. Mas faraó tem segundas intenções os homens sim, porém, as crianças ficam, disse o rei. É claro que a intenção de faraó era mais uma vez doble,  primeira era cessar as pragas enviadas por Deus á terra do Egito e a segunda era manter uma futura geração de escravos para o Egito com as crianças e mulheres que ficassem. É óbvio que Moisés não aceitou a proposta de faraó, não era isso que Deus queria.
     Um forte vento soprou e trouxe uma nuvem de incontáveis gafanhotos que devoraram tudo aquilo que restou da chuva de pedras, e nada verde sobrou sobre a terra.
    Mais uma vez faraó pede a Moisés que livre a terra do Egito e Moisés o faz. A nuvem de gafanhotos se vai. Contudo faraó, endurece o coração, de novo, e não permite a ida do povo.

    A nona praga (trevas), ainda parece ter sido consequências da sétima praga, uma nuvem vulcânica que chega a atingir cerca de 40 km de altura, provavelmente foi trazida em direção Egito por correntes de ar permanecendo sobre a terra do Egito por algum motivo. A escuridão permanece por três dias e de tão densa, a Bíblia diz que, a escuridão se podia apalpar. Mais uma vez, até aqui, nada de sobrenatural, exceto pelo fato do povo de Israel ter luz em suas casas. De novo, Deus mostra a sua provisão.
    Perceba que o Egito não tinha mais plantações, os brotos que eventualmente tivessem ficado precisavam de duas coisas para brotar. A primeira água e a segunda luz do sol. A água até poderiam ter... já a luz... com certeza não. É certo que jamais brotariam, portanto, o Egito estava em estado de calamidade pública. Sem comida, com lavouras destruídas e sem previsão de colheita, animais mortos, o povo doente, o céu havia se tornado negro, e mesmo depois de tudo isso faraó, parece ceder... mas só parece...
    Ao convocar, mais uma vez Moisés e Arão, faraó declara que todas as pessoas poderiam ir, homens, mulheres, crianças, idosos, exceto o rebanho, esse deveria ficar no Egito. O rebanho dos israelitas era a única fonte de alimento que o Egito tinha agora (não havia sido destruído pela peste dos animais, pois Deus os preservara). Não era de se esperar outra atitude de faraó, o povo pode ir, mas a "comida" fica. Moisés responde negativamente, e diz que nenhuma unha ficaria no Egito, ou todos vão ou todos ficam, e o Egito continua sofrendo. Era a gota d'água! faraó fica notoriamente irritado e diz para que Moisés e Arão se retirarem da presença dele, pois se eles mais uma vez se encontrassem, certamente eles morreriam.
    Parece que faraó está lidando com um deuses bobinhos que não sabem de nada... faraó pensou que daria com um deus que embora soubesse que faraó iria negar a saída do povo do Egito por onze vezes... insistia em prejudicar a terra do Egito.
    Por que Deus fez tudo isso? Por que Deus não retirou logo o povo de uma vez? Ele não podia fazer como disse em Ex 9:15 "Pois já eu poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e o teu povo com pestilência, e terias sido cortado da terra...". Contudo a resposta vem no versículo seguinte Ex 9:16 "...​mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra".
    É óbvio que Deus já poderia ter exterminado o povo do Egito quando quisesse, mas Deus permitiu todas essas coisas para que o seu nome (EU SOU) fosse anunciado em toda a terra. Deus usa os acontecimentos naturais do mundo para mostrar quem ele realmente é!
    O que Deus está querendo mostrar para o seu povo e para os egípcios é o seu caráter como Deus, expresso unicamente em seu nome e em seus feitos: EU SOU. Deus mostra que é aquele que pode revelar os acontecimentos que ainda estão no porvir, pois é aquele que era, que é, e que há de vir, é o Deus que sobrexiste sobre o tempo e sobre os séculos dos séculos. Aleluia!
    Deus mostra aos seus, os fatos futuros, aqueles que ainda não podem ser vistos e dá autoridade para seus filhos falarem em seu nome e agir como ele manda que ajam.
    A esse ato de falar em nome de alguém significa poder agir e tomar atitudes em nome daquele que o enviou, e que o enviado por Deus está investido de autoridade para tomar determinadas ações em nome daquele que o enviou. É como se determinada pessoa fizesse uma espécie de procuração, em que o portador dessa procuração teria direitos legais para falar e agir em nome daquele que assina a procuração. Foi isso o que aconteceu com Moisés quando Deus o chamou para ir até faraó falar em nome dEle e agir com grandes feitos de Deus por intermédio de Moisés.
    Em nossos dias há uma grande confusão com relação ser o portador da autoridade de Deus. Estamos acostumados a escutar e a usar o' nome de Jesus (que como vimos na aula anterior é o próprio EU SOU) como uma espécie de palavra mágica que abre portas. Isso é um grande equívoco. Pois para usar o nome de Jesus, assim como Moisés, é preciso em primeiro lugar ter tido experiência transformadora com Deus, para usar o poder que há no nome de Jesus é preciso estar investido pelo próprio EU SOU dessa autoridade.
    Faraó após um grande sofrimento, ainda não entendia quem era Moisés e no nome de quem ele falava. Essas nove pragas derramadas por Deus através de Moisés e Arão no Egito, ainda não haviam acabado, uma vez que, depois que faraó expulsa Moisés e Arão de sua presença, e com uma provável sentença de morte, no caso de um encontro futuro... Deus anuncia a décima e derradeira praga: A morte dos primogênitos.

Porém, esse é assunto para outra ocasião no nosso próximo estudo... Até lá...

Bons estudos!

Fernando e Isabella

Nota: O link abaixo encaminhará você para um documentário canadense de 2006, intitulado originalmente de"The Exodus Decoded" ou, em tradução livre: "O Êxodo Desvendado", é um documentário científico com roteiro e direção do cineasta judeu canadense Simcha Jacobovici e produção de James Cameron, que mostra de forma lógica e científica os acontecimentos relatados no Livro de Êxodo. As informações divulgadas pelo documentário, estão baseadas em estudos estritamente científicos, dos mais diversos ramos do conhecimento (como por exemplo egiptologia, arqueologia, antropologia, geologia, paleontologia, etc.) e a base desse documentário tenta esclarecer de forma "palpável" o sobrenatural de Deus. Em parte, é muito lógico e muito bom termos um material dessa monta, entretanto, observe os relatos expressos no documentário, sempre, de forma que a Bíblia Sagrada dê a "opinião" final sobre o que é verdadeiro ou falso, O Espírito de Deus dirá o que é real, ou o que foi feito estritamente pela mão de Deus, e por isso sobrenatural, e sem qualquer explicação lógica. Os responsáveis pelos estudos no documentário fornecem uma fonte muito grande de subsídios para o estudo do Livro de Êxodo, e esses são sempre pertinentes, todavia, tenha em vista sempre a realidade bíblica do Senhor dos Exércitos, de que a verdade é o que está contido na Bíblia... e não na lógica humana.

Link: "The Exodus Decoded"

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